domingo, 22 de fevereiro de 2009

Livros


Alguns livros interessantes dentro da temática da Psico-oncologia

- Amor, Medicina e Milagres. Bernie Siegel
- Quem Ama não Adoece. Marco Aurélio dias da Silva
- Anticâncer: Prevenir e vencer usando nossas defesas humanas. David Servan-Schreiber
- Com a vida de novo. O. Carl Simonton
- Morte íntima: Aqueles que vão morrer nos ensinam a viver. Marie De Hennezel
- A Roda da vida. Elizabeth Kubbler-Ross
- A Última lição. Mitch Albom
- A Lição final. Randy Paush
- Arte na Psicoterapia: Imagens Simbólicas em Psico-Oncologia. Erica A. Vasconcelos - Resgatando o Viver: Psico-Oncologia no Brasil. Maria Margarida M. J. de Carvalho
- Introdução a Psico-Oncologia. Maria Margarida M. J. de Carvalho


O que é Psico-oncologia


O que é Psico-oncologia?

A Psico-Oncologia, é uma ciência com especialidade dentro da Psicologia da Saúde, que trabalha especificamente as reações emocionais da doença do câncer e tratamentos relacionados. O câncer provoca diferentes reações emocionais nos pacientes e em seus familiares, que poderão sentir-se nervosos, inseguros, angustiados, com medo ou tristes. São reações comuns e até esperadas, que podem ser atenuadas por profissionais preparados para lidar com estas questões.

Pode ainda ter um caráter preventivo, observando as crenças frente à doença e tratamento para cada indivíduo, avaliando se estas estão interferindo em seus sentimentos e comportamentos. Quanto mais precoce ocorrer a intervenção psicológica, menor a possibilidade de agravamento e maiores as expectativas de recuperação psíquica dos pacientes e familiares, havendo uma diminuição no sofrimento relacionado à doença e tratamento.

O que o Psico-oncologista faz?

O Psico-oncologista, oferece uma série de benefícios ao paciente com recente descoberta de sua doença, já que um quadro de estresse exacerbado e por tempo prolongado pode interferir de maneira negativa no tratamento da doença. Assim sendo, uma intervenção psicológica primária auxilia o paciente na aquisição de comportamentos facilitadores no enfrentamento desta doença, como baixos níveis de ansiedade e estresse, administração de situações que podem desencadear quadros depressivos e manejo de situações limite com pacientes, familiares e/ou cuidadores e amigos.

Saber como o paciente reage a situações de estresse é importante para auxiliá-lo no manejo do estresse referente à sua doença e ao tratamento médico necessário, com suas técnicas evasivas e com as sérias implicações colaterais dos mesmos. Como alguns exames médicos e mesmo tratamentos são considerados muito dolorosos e evasivos, existem pacientes que preferem à doença à do tratamento. Para tanto, é possível ajudar o paciente a criar um repertório adequado para lidar com o estresse e a ansiedade, porém sempre deixando claro ao paciente que estas respostas nunca serão de todo extintas, pois voltas ao hospital ainda farão parte da vida desta pessoa, os que fazem com que o medo e a ansiedade não sejam extintos.

Portanto, o psico-oncologista pode estar atuando também com familiares, ajudando-os junto a seus medos e angústias, auxiliando na compreensão do adoecer e suas conseqüências; dando suporte àquele membro que acaba sendo eleito como cuidador principal, e que em alguns casos também é quem dá suporte aos demais membros da família e também fornecendo informações várias sobre os diferentes momentos da doença e seu tratamento.

links para o assunto:
www.abcancer.org.br
www.nacc.org.br
www.oncoguia.com.br
www.napacan.org.br
www.abrale.org.br
www.inca.gov.br
www.clinionco.com.br






Nutrição e câncer


A importância da alimentação durante o tratamento do câncer
Tatiana Oliveira

Última atualização: 20/06/2008
Alimentando-se corretamente o paciente irá se sentir melhor e mais forte, além de manter ou recuperar o peso, tolerar melhor os tratamentos e os efeitos colaterais, diminuir o risco de infecção e melhorar a cicatrização. A terapia nutricional para pacientes com câncer deve ser realizada de forma individualizada, levando-se em consideração, suas necessidades nutricionais, restrições dietéticas, tolerância, estado clínico, e efeitos colaterais esperados. Deve ser instituído tão logo seja diagnosticado a doença para prevenir a perda de peso e a desnutrição.A escolha da estratégia nutricional pode variar desde a orientação nutricional nos primeiros estágios preventivos do diagnóstico, até a implementação de nutrição enteral (por sonda) em pacientes que não sejam capazes de suprir suas necessidades por via oral.Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Brasil ocorrerão 472.050 casos novos de câncer em 2006. Os tipos mais incidentes, à exceção de pele não melanoma, serão os de próstata e pulmão no sexo masculino e mama e colo do útero no sexo feminino. Embora a situação ainda esteja muito longe da ideal, recentemente as possibilidades de tratamento do câncer são bem maiores do que eram há alguns anos atrás. (...)

http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=75&id=344&menu=54

Terapias alternativas complementam o tratamento convencional contra o câncer e melhoram a qualidade de vida dos que lutam para vencer a doença.

Kátia Strigueto e Thiago Lotufo

Há três meses, a psicóloga Jassyendy de Oliveira, 48 anos, foi aprovada com louvor na primeira avaliação radiológica a que foi submetida depois do tratamento para retirar um tumor no pulmão direito. A tomografia do tórax mostrou que não havia novas lesões e o processo interno de cicatrização caminhava bem. Desde que o câncer foi descoberto, em junho do ano passado, Jassyendy fez quatro sessões de quimioterapia para reduzir 30% do tamanho do tumor e submeter-se a uma cirurgia que lhe removeria um terço do pulmão. Foi um período difícil e pelo bombardeio químico recebido por ela era de se esperar que os efeitos colaterais fossem intensos. Em vez disso, a psicóloga sofreu apenas um leve mal-estar. Fiel ao tratamento médico convencional, ela queria algo a mais para suportar emocionalmente o baque da doença e iniciou um tratamento paralelo com acupuntura e florais de Bach. “Enquanto a quimioterapia cuidava do tumor, a acupuntura e os florais fortaleceram minha vontade de viver. Saía das sessões de acupuntura mais disposta e não fiquei deprimida em nenhum momento”, resume a psicóloga.

“Esse conjunto de terapias foi responsável pela minha melhora.” Jassyendy ainda não pode ser considerada curada (são necessários no mínimo cinco anos para que um paciente de câncer receba a alta definitiva), mas o modo como ela cuidou da doença ilustra uma nova e cada vez mais comum tendência de tratar o problema: aliar a medicina convencional a terapias alternativas e complementares (as alternativas não têm comprovação científica, enquanto as complementares são mais aceitas). Esse modo de encarar o câncer está refletido diretamente nos números. Nos Estados Unidos, um estudo da Universidade de Harvard feito em 1997 revelou que 42% dos pacientes com câncer procuraram algum tipo de ajuda complementar ao tratamento padrão. Em 1990, esse índice era de 34%. Já uma compilação de 26 trabalhos realizados em 13 países mostrou que a média dessa procura é de 31%. No Brasil, a primeira fase de uma pesquisa feita entre 1998 e 1999 com três mil pacientes do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, maior referência em câncer no País, revelou que 48% dos entrevistados usam pelo menos um outro tipo de terapia em conjunto com a quimioterapia. “Comecei o estudo porque muitos pacientes perguntavam o que eu acho das terapias alternativas e eu não tinha uma resposta objetiva”, diz o coordenador do trabalho, Riad Younes. Os principais motivos apontados pelos pacientes para a busca de uma ajuda complementar são a impessoalidade da relação com o médico tradicional, o uso em excesso de termos técnicos para se referir à doença e o desejo de receber um tratamento menos agressivo do que a quimioterapia. E a medicina alternativa costuma oferecer justamente uma relação mais próxima com os terapeutas, além de apresentar a perspectiva de tratamentos menos dolorosos. “Os pacientes querem se agarrar a todas as armas”, afirma Sérgio Petrilli, diretor-clínico do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), de São Paulo. Um estudo recente da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou ainda que o interesse por terapias complementares não é necessariamente resultado de más experiências com a medicina convencional. Mas sim uma maneira de os pacientes sentirem que têm um maior controle sobre o tratamento e podem manter uma melhor qualidade de vida. (...).

http://www.terra.com.br/istoe/1592/medicina/1592novo.htm